Reciclagem de gráficos publicitários – como dar a eles uma segunda vida após a temporada


Muitas empresas ainda tratam os gráficos como materiais descartáveis. A campanha termina e a impressão desaparece, embora pudesse perfeitamente receber uma segunda oportunidade. O mesmo acontece com as estruturas – uma única pode servir para muitos eventos, desde que lhe seja dada essa possibilidade. Veja como aproveitar os materiais que já possui – em eventos e além deles.
Por que vale a pena pensar na segunda vida dos gráficos?
Um gráfico não precisa ser uma mensagem descartável que termina o seu trabalho no último dia da campanha. Muitas empresas o tratam como material de uso único, quando na verdade ele pode continuar a funcionar – noutro lugar, noutro contexto e com outro objetivo. Deixar de reutilizar um gráfico faz com que o valor da impressão desapareça mais rápido do que deveria. Cada impressão é um recurso, não um extra sazonal – e quanto mais cedo começar a vê-la assim, mais fácil será planear orçamentos e ações futuras.
Em vez de guardar os tecidos numa prateleira do armazém, pode dar-lhes um novo papel: fundos, decoração ou elementos de cenografia no escritório ou showroom. Essa abordagem reduz custos e, ao mesmo tempo, ajuda a manter a consistência visual da marca em vários espaços promocionais, não apenas nos stands.
Pensar na segunda vida dos gráficos também melhora o planeamento. Quando sabe que as estruturas permanecem consigo durante anos, e que pode trocar ou deslocar as impressões para outros espaços, começa a desenhar campanhas com muito mais liberdade. Cada elemento ganha um uso futuro.



As impressões substituíveis são fáceis de manusear. Nos backdrops, o tecido é esticado sobre a estrutura e fixado na parte inferior. Nas caixas de luz, a gráfica tem uma borracha que deve ser encaixada na ranhura da moldura.
Estrutura e gráfica – às vezes juntas, às vezes separadas
Muitas pessoas tratam a estrutura e a gráfica como um conjunto inseparável. Compram uma e compram a outra. Essa perceção reduz a flexibilidade e aumenta os custos. No entanto, nos sistemas expositivos, ambos os elementos funcionam no seu próprio ritmo. A estrutura permanece durante anos, enquanto a gráfica muda quando muda a comunicação. É exatamente nisso que está a comodidade de todo o sistema.
Separar estes dois elementos oferece muita liberdade. A estrutura torna-se uma base reutilizável em vários eventos, enquanto as gráficas desempenham o papel de mensagem variável. Assim, cada evento deixa de exigir a construção de tudo do zero. Já tem um esqueleto pronto que pode adaptar facilmente ao próximo projeto.


A segunda vida dos sistemas expositivos – ideias práticas
Vamos supor que encomenda uma caixa de luz para uma feira. Escolhe a estrutura e uma gráfica com o logótipo e uma mensagem que descreve melhor a sua oferta. A caixa de luz segue consigo para o evento, atrai a atenção dos visitantes, cumpre a sua função e volta para a empresa. E depois?
Essa caixa de luz funciona muito bem no escritório, caso receba clientes. Basta colocá-la na receção ou na entrada para indicar imediatamente que estão no sítio certo. Dá um caráter profissional ao espaço, reforça a identidade visual e organiza o ambiente – tudo isto sem custos adicionais.
E se não recebe clientes no escritório? Pode usar a caixa de luz de outra maneira. Funciona como fundo para fotos de produtos, conteúdos para redes sociais ou videochamadas. Cada enquadramento ganha um aspeto profissional e a sua comunicação visual mantém a consistência. Uma estrutura pode transformar-se no seu miniestúdio.
Também pode seguir pelo caminho inverso. Se já tem uma estrutura e uma gráfica de um evento anterior e se aproxima uma nova campanha ou edição da feira, basta entrar no nosso site, encontrar o mesmo produto e encomendar uma nova impressão. Ajusta-a ao produto atual, à estação ou ao público-alvo.
Um backdrop ou uma caixa de luz pode aparecer uma vez num evento, outra no escritório e outra como parte de uma cenografia de vídeo. Uma única gráfica pode ser deslocada para outro espaço e destacar-se ali. A chave está em utilizar os materiais com inteligência e ver neles mais do que uma campanha.




O que fazer com uma gráfica que não irá reutilizar?
Há gráficos que não têm potencial de reutilização. Não combinam com a nova campanha, têm conteúdos desatualizados ou simplesmente não podem ser integrados de forma coerente noutras ações. Neste momento, vale considerar o destino do material de forma responsável. Os têxteis de poliéster podem ser enviados para reciclagem – regressam ao ciclo noutro formato. Já no caso de materiais que não podem ser reciclados, a melhor solução é entregá-los a uma empresa especializada em eliminação adequada.
Também pode optar por uma via mais criativa. Muitas vezes reutilizámos recortes e impressões antigas para confeccionar sacos. Ficaram ótimos e o material ganhou uma segunda vida numa forma completamente diferente. Estas ideias são uma maneira simples de reduzir resíduos e podem ser bastante divertidas.
A chave é perceber que um gráfico não precisa terminar no lixo. Mesmo que não volte para um stand, pode regressar de outra forma – como matéria-prima, brinde ou elemento de um projeto criativo.



